Tempo de Estudar

Tempo de Estudar from Hugo Me on Vimeo.




O meu último trabalho na disciplina de Realização. Um enorme dia de trabalho, mas valeu o esforço.
Embora o enredo seja bastante simples (tal como a performence dos actores) o maior desafio seria a iluminação e uma boa fluídez da imagem. De forma a tornar os cortes invisíveis tal como já estamos acostumados a ver na televisão. Isto é algo que pode parecer simples, mas é necessário uma certa sensibilidade para o fazer.
Fica aqui assim um pequeno vídeo sobre o meu produto final de Realização.

:)

Som e Imagem



Este vídeo faz parte de um separador para a disciplina de Projecto Televisivo em que em 25s faz-se uma pequena caracterização sobre o nosso curso.

tEtris



Stop Motion com o logotipo da nossa estação ESAD.TV

"O que sabe o meu corpo da Fotografia?"

"...eu não estava seguro de que a Fotografia existisse, de que ela dispussesse de um génio próprio.
Ela repete mecanicamente o que nunca mais poderá repetir-se existencialmente. Tecnicamente, a Fotografia está na encruzilhada de dois processos absolutamente distintos: um, de ordem química, a acção da luz sobre certas substâncias; o outro, de ordem física, a formação da imagem através de um dispositivo óptico. Só tinha à minha disposição duas experiências: a do sujeito olhado e a do sujeito que olha.
Pode acontecer que eu seja olhado sem o saber e disso não posso ainda falar. Mas muitas vezes (demasiadas, quanto a mim), fui fotografado com conhecimento. Ora, a partir do momento em que me sinto olhado pela objectiva, tudo muda: preparo-me para a pose, fabrico instantaneamente um outro corpo, metamorfoseio-me antecipadamente em imagem...sinto que a Fotografia cria o meu corpo. Na angústia de uma filiação incerta: uma imagem (a minha imagem) vai nascer; irei ser parido como um indivíduo antipático ou como um "tipo fixe"? Eu não sei como agir do meu interior sobre o meu aspecto.
Gostaria que existisse uma História dos Olhares. Porque a Fotografia é o aparecimento de eu próprio como outro, uma dissociação artificiosa da consciência de identidade.
A Foto-retrato é um campo de forças fechado. Aí se cruzam, se confrontam e se deformam quatro imaginários. Perante a objectiva, eu sou simultaneamente aquele que eu julgo ser, aquele que eu gostaria que os outros julgassem que eu fosse, aquele que o fotógrafo julga que sou e aquele de quem ele se serve para exibir a sua arte. Por outras palavras trata-se de uma acção bizarra: não paro de me imitar a mim próprio."

Roland Barthes

L'Arrivée d'un chaussure à La Ciotat


Plano Lumière. O objectivo era criar um video com os mesmos recursos que os realizadores tinham em 1895. Plano fixo e com apenas 52 segundos de fita.
A minha ideia foi, em parte, "brincar" com o primeiro filme dos irmãos Lumière "L'Arrivée d'un train à La Ciotat (2009)". Usando um cenário claramente amador, onde os sapatos fazem o papel de comboio e as meias o papel de cidadãos, ou seja "L'Arrivée d'un chaussure à La Ciotat (2009)".
Gostaria de saber qual a vossa opinião. xD

SunSet

DSC_01122

Esta é a paisagem a que tenho direito da varanda do meu quarto nas Caldas da Rainha.
Foto tirada por Bruno Franco.

[ Amor Abstracto ]



Este foi um pequeno trabalho em que era necessário desenvolver um video em

que o tema fosse Amor. Tentando fugir ao convencional, tentei abordar este tema por outro ponto de vista:

Uma máquina em busca do significado do amor, e como máquina que é, sem sentimentos, interpreta o seu objectivo como uma busca ao interior de algo enquanto objecto associando assim a cor vermelha. Usa apenas a sua linguagem programada para comunicar

e reage através de estimulos visuais para que está programada.

Desilusão ou missão falhada? Pois o amor não é algo a que as máquinas tenham acesso.